segunda-feira, 31 de maio de 2021

"Sem Ovos" - Bolo de Toranja com Sementes de Papoila


Depois do Workshop com a Gabriela vim com o "bichinho" para adaptar um bolo, que tinha feito na passada semana, o Bolo de Toranja com Sementes de Papoila, a uma versão vegan (ou seja, só tem ingredientes de origem vegetal, ou para simplificar, fazer o mesmo  bolo sem ovos)

O efeito dos ovos nos bolos é para lhes dar consistência, ou melhor, para ligar todos os ingredientes de forma a não ficar denso. Neste caso, do bolo de toranja com sementes de papoila, bastou juntar a linhaça moída e as três colheres de sopa de sementes para esse efeito, bem como fermento junto com bicarbonato, que entrando este em contacto com o vinagre de sidra, gera uma acção química, a de formar dióxido de carbono, que não é mais que gerar bolhinhas, dando assim volume e leveza ao bolo.

É certo que fica diferente, não é igual nem poderá ser ao que fiz anteriormente com ovos, além de que este bolo também levou mistura de farinha normal com uma parte integral que o tornou logo mais escuro e com sabor diferente.  

Resultou assim num bolo mais saudável nutricionalmente,  e se pudermos variar quando a gula pede, porque não? 

Uma certeza temos, a nossa saúde agradece.

Forma preparada, Ingredientes secos todos envolvidos e a toranja para sumo e raspa.

Ingredientes:

1 cháv. de Farinha de trigo T55 bem ( 150g)
1/2 cháv de Farinha de trigo integral (75g)
1 cháv de açúcar amarelo (150g)
1 c. sopa de linhaça moída
3 c. sopa de sementes de papoila
2 c.chá de fermento em pó
1 c. café de Bicarbonato de sódio
1 cháv. de bebida vegetal
1/2 cháv de óleo de girassol
1 c. sopa de vinagre de sidra ou sumo de limão
Raspa e sumo de uma toranja (o sumo foi a medida de 1 cháv.)

Nota: A linhaça e as sementes de papoila dão a consistência ao bolo, substituindo assim o papel dos ovos no bolo. Para ajudar que o bolo fique mais leve, usa-se o bicarbonato de sódio ao qual juntamos a colher de sopa de vinagre, que dado a sua ação química, cria bolhinhas, ajudando a que o bolo fique mais fofo.

Preparação:

(Sempre que se faz um bolo, há duas coisa importantes a fazer logo de início: Pré-aquecer o forno e preparar a forma).

1. Pré-aquecer o forno a 180ºC

2. Untar a forma redonda de buraco com manteiga vegetal e polvilhar com farinha. Reservar.

3. Numa taça larga, preparar a mistura seca. Deitar o açúcar, a linhaça moída, as sementes de papoila, as farinhas, o bicarbonato de sódio e o fermento. Reservar.

4. Num jarro  medidor, preparar a mistura líquida. Deitar a bebida vegetal, o óleo, o vinagre e o sumo da toranja.

5. Verter o preparado líquido e as raspas da toranja na taça com a mistura seca. Deitar o líquido ao meio das farinhas e com a vara de arames ir mexendo de dentro para fora, até envolver todo o preparado seco, mexer bem sem bater. Quando obter um preparado homogéneo verter na forma e levar ao forno, previamente aquecido a 180ºC, cerca de 30 a 40 minutos. Atenção que convém fazer o teste do palito após os  30 minutos, e ir vigiando. O meu forno demora sempre mais, e demorou 40 minutos.

Não precisa batedeira. Basta envolver o líquido nos secos com uma vara de arames.

Nota: A quantidade da farinha integral deve ser em menor proporção do que a farinha normal, pois como é mais pesada pode influenciar o resultado final, tornando o bolo denso. Pode-se substituir por farinha de espelta normal e integral nas mesmas proporções indicadas na receita.

Deixar arrefecer antes de desenformar.

Esta receita resultou da adaptação do bolo anteriormente feito com ovos, ao qual quis fazer a minha versão vegan, após o workshop com a Gabriela Oliveira. Segui as suas indicações e resultou na perfeição. Para quem duvida que os bolos sem ovos não são bons, experimentem este e verão.


Bom Apetite!

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Uma tarde com a Gabriela Oliveira - Academia de Culinária Vegan

A saúde é uma das minhas principais preocupações e a alimentação um dos principais pilares para ser mais saudável, ou melhor para ter uma vida o mais equilibrada possível.

Foi com esse princípio em mente, em busca de equilíbrio,  que fui aprender mais sobre alimentação vegan, com a Gabriela Oliveira.

Além disso, a minha preocupação também passa por uma maior consciencialização  sobre o meio ambiente; sendo que temos que estar cada vez mais atentos para a boa saúde da nossa Mãe-Terra, que dado o consumismo exacerbado está a adoecer e, consequentemente também nos afetará a médio prazo. Estamos em plena era da Revolução Verde.

A revolução verde, não é nada mais do que um alerta para mudança de hábitos,  para que todos possamos dar o nosso pequeno contributo para um futuro melhor, quer para nós que, esperamos viver muitos anos, quer para os nossos filhos e netos.

Podemos não ser vegan ou vegetarianos, mas se todos reduzirmos o consumo de carne e peixe, bastando para isso, uma vez na semana dedicar um dia, sem carne nem peixe, são menos 104 refeições num ano, se multiplicarmos por cada família, a nossa atitude que parece surtir pouco efeito, terá um efeito gigante. Basta um pequeno gesto para ajudar a mudar o mundo. Sozinhos nada fazemos de relevante, mas se cada um fizer a sua parte, todos ganharemos num futuro próximo.

Ora bem, para  2021, listei como um dos meus objetivos, fazer um workshop com a Gabriela Oliveira, para mim a maior referência na culinária vegetariana, cujas receitas replico sempre com sucesso e que me ajudaram a tomar o gosto por este tipo de alimentação. Assim, no passado dia 22 de Maio lá concretizei o meu objetivo delineado e, posso dizer que será uma experiência a repetir assim que possível, pois é um mundo de novos sabores a descobrir e com muito a aprender.

Passando à sessão propriamente dita, esta estava  marcada das 16h às 19h, com jantar incluído; o menu seria cozinhado por nós e no fim repartido em modo refeição para que todos tivessem a oportunidade de provar texturas e sabores diferentes. O tema não podia ser melhor;  receitas rápidas e práticas e todas elas muito fáceis e bem saborosas.

Cheguei pontualmente na hora marcada, à nossa espera estava a Gabriela. Encaminhou-nos para o para os lavabos para lavarmos as mãos em primeiro lugar, depois cada um, sempre de máscara colocada,  dirigiu-se com a sua própria caneta trazida de casa,  ao sítio marcado pelo avental e pelo guião do workshop. Tudo com a máxima higiene e segurança como as normas ditam. Foi uma experiência e tanto pois, estar ao fim de uma ano, com pessoas que não as do meu agregado familiar , até parecia mentira.

Após uma breve apresentação e explicação, ao mesmo tempo que preparava a receita dos muffins de chocolate, passámos literalmente à ação, metendo as mãos na massa. 

A mim e à minha amiga calhou-nos a preparação dos hambúrgueres de grão com beterraba. Foi-nos entregue uma caixa com a receita, todos os ingredientes necessários e utensílios para a preparar. Não faltando um par de luvas de descartáveis para cada participante. Tudo com a máxima higiene e segurança.

Entre facas, temperos e fogão, o tempo voou. 

Cada participante fez a receita que lhe calhou e pelas 18h30 já estava tudo pronto a servir. 

A mesa estava bem composta e colorida, desde a entrada composta pela salada de feijão frade e jaca acompanhada pela maionese de caju,


As almôndegas de alheira e tempeh com molho de tomate


Os hambúrgueres de grão e beterraba com cebola caramelizada


Os croquetes de tremoço


Os pastéis de legumes em massa filo


E,  por fim, como sobremesa e a acompanhar o café os muffins de chocolatec


Estando as travessas compostas,  há que ir direto à prova final, a degustação


E como prova final sem bebida não era a mesma coisa e , nada como uma saborosa infusão ainda morna de cidreira, lúcia-lima, gengibre e limão. 
Simplesmente deliciosa!


Fiquei agradavelmente surpreendida com todas as receitas, gostei de tudo o que provei, mas para mim o meu preferido foi sem sombra de dúvida, o pastel de legumes em massa filo, seguido do hambúrguer de grão e beterraba com a cebola caramelizada e por fim o croquete de tremoço. 
Serão os que irei replicar em breve. 
Os restantes sim, eram bons, mas sem dúvida que o meu top 3 entrou direto para o meu menu cá de casa. Concluindo, se um dia tiver que ser, com esta comida saborosa, serei vegetariana sem qualquer problema, pois  podemos fazer tudo, croquetes, pastéis, guisados, empadões, desde que a saibamos apaladar bem. Para mim, é apenas uma questão de sabor e se este tiver lá, o sucesso é garantido.
Foi uma tarde muito agradável, muito bem passada e acima de tudo a aprender.

Muito obrigada Gabriela e muitos parabéns pelo Academia Vegan, um espaço lindo, cheio de luz e muito bem situado.
Estar a cozinhar com vista para o jardim, ao som dos passarinhos não poderia ser mais zen. 

Recomendo este workshop a todos os que querem saber mais sobre a alimentação vegana, pois a experiência vivida nesse momento é única, além de aprender, o poder experimentar, e ficar com a certeza quão saborosa pode ser. 

Eu não sou vegetariana, mas todas as semanas, faço uma refeição sem carne, nem peixe. 
Aceitam o meu desafio de em vossa casa, incluir um dia sem carne, nem peixe? 
Além de ser mais saudável, descobrimos também novos sabores, adaptamos o nosso palato e o nosso organismo agradece.  

Por vezes pensamos que não vale a pena porque sozinhos não mudamos o mundo, mas todos juntos iremos fazer a diferença para um mundo melhor e acima de tudo para uma vida cada vez mais saudável.
Ganhamos nós, cuidando da nossa saúde e, ganha o planeta.



Workshop Receitas Rápidas e Práticas - Sessão da tarde no dia 22/05/2021  

quarta-feira, 26 de maio de 2021

"Dicas & Sugestões" - Chávenas Medidoras

Quem gosta de cozinhar gosta de utensílios de cozinha, de livros, revistas, programas e tudo relacionado com culinária e, principalmente de fazer as receitas que encontra e gosta. Mas, aí muitas vezes deparamo-nos com as medidas indicadas em chávenas e surge uma das maiores dificuldades que muitas vezes me questionam: Como é seguir uma receita que diz chávenas, se as chávenas variam de tamanho? Como nos podemos guiar? É  fácil. Ou têm um conjunto de medidas ou "cups", que indicam as medidas normalmente usadas nas receitas indicadas em cups ( 1 cup; 1/2 cup; 1/3 cup ou 1/4 cup) ou então definir para o efeito uma chávena em casa, cuja medida seja os 250 ml. Convém é usar sempre a mesma chávena quando se está a fazer uma receita. Por exemplo o caso do bolo de iogurte, em que se usa o  próprio copinho do iogurte para medir a farinha, o açúcar e o óleo, logo a lógica é a mesma.

Neste universo culinário, há dois tipos de pessoas, as que adoram as medidas em chávenas, porque não têm de medir nada e as que têm dificuldades em fazer uma receita sem as medidas exatas, porque não conseguem acertar com as quantidades em chávenas. Portanto, para ambas há sempre uma boa solução que é adquirir um conjunto de chávenas medidoras ou conhecidas como Cups. Um artigo prático que recomendo ter, gostem ou não de cozinhar, pois há sempre um dia que as mesmas são precisas nem que seja para fazer um simples arroz branco (1 cup de arroz para 2 de água).

É um utensílio fácil de encontrar, há em metal ou plástico e dado ser um básico em qualquer cozinha, encontra-se facilmente à venda em qualquer Hipermercado. O preço também é acessível embora este varie da qualidade e do material de fabrico, logo há para todos os gostos e bolsas. 

Se ainda não têm, é um utensílio de grande utilidade que recomendo!



Boa Semana!

segunda-feira, 24 de maio de 2021

*Inspirada por...Gabriela Oliveira" - Pudim de Chia com Laranja


Fui muito reticente em aderir aos pudins de chia, mas admito que de facto são uma excelente alternativa para os lanches e até sobremesas. São bastante agradáveis ao paladar e nutricionalmente interessantes, principalmente quando queremos cuidar da nossa saúde e, claro, perder ou manter peso.
Ao folhear o último livro da Gabriela Oliveira, "Cozinha Vegetariana Rápida e Prática",  fiquei-me logo pelo pequeno-almoço e lanche fazendo para o snack da tarde a sua receita do Pudim de Chia com Laranja. Uma receita muito rápida e fácil que se  faz em menos de 5 minutos, mas tem um senão, não dá para comer logo e, como um bom pudim tem um tempo de espera para o degustar; pois temos que esperar 4 horas para estar no ponto certo, o tempo necessário para a chia fazer o  seu papel aglutinador que a vai transformar num delicioso pudim. 
Gostam de pudins de chia? Se sim, esta combinação da bebida vegetal de amêndoa laranja resulta muito bem. 
Quem nunca fez pudins de chia e se gostam de laranja, esta é a receita ideal para começar. 
Boa semana!

A aquisição mais recente para a minha Biblioteca


Ingredientes:
(rende 2 doses, o que para mim dá para dois dias, mas pode sempre fazer uma quantidade maior para comer durante a semana, no caso concreto deste como tem sumo de laranja não recomendo)

Base:
3/4 cháv. de bebida vegetal ( usei de amêndoa)
1/4 cháv. de sumo de laranja ( uma laranja pequena)
4 c. sopa de sementes de chia
1  c.chá de xarope de ácer para adoçar (opcional) - eu apenas usei para decorar 

Variantes:
1 c. sopa de cacau puro em pó
1 c. sopa de farinha de alfarroba

Servir: 
Fruta a gosto
2.c chá de compota de fruta (sem açúcar)

Conjunto de chávenas medidoras 


Preparação:
1. Misturar a bebida vegetal e o sumo de laranja. Juntar as sementes de chia. (quem quiser adoçar juntar o xarope de ácer). Pode também juntar cacau ou alfarroba se desejar e mexer energicamente para envolver.
2. Deixar no frigorífico por 4 a 6 horas para adquirir a consistência de mousse; mexa a meio do tempo.
Servir com a compota e fruta fresca a gosto

O meu pudim de chia com laranja foi servido com rodelas de 1/2 banana, 4 amêndoas picadas, uma pitada de canela e uma c. chá de xarope de ácer.

Nota: A escolha da bebida vegetal é importante pois o pudim de chia irá adquirir o sabor da bebida que usar.



Bom Apetite!


Fonte: Livro " Cozinha Vegetariana - Rápida e Prática", de Gabriela Oliveira


sexta-feira, 21 de maio de 2021

Bolo de Toranja com Sementes de Papoila

Mais umas toranjas oferecidas que recebi com muito agrado. Nem sabem quão grata fico quando se lembram de mim e me trazem destes presentes bons de comer, daqueles que me dão logo ideias para os aproveitar, como o caso deste bolo de toranja com sementes de papoila, bem aromático e saboroso.

Finalmente é sexta-feira e nada melhor do que um miminho doce para o fim-de-semana. Hoje foi a vez de um bolinho cítrico, pintalgado, daqueles bem caseiro, fofo e aromático, que tanto vai bem com um chá, como com um café. 

Ora bem, fazer um bolo não tem nada que saber quando se domina a técnica base; e este foi criado com base nos bolos simples de citrinos. Não precisa de batedeira, nem de claras em castelo; basta bater os ovos inteiros com o açúcar, juntar a gordura e o sumo da toranja com a raspa e por fim envolver a farinha e o fermento. 

Como adoro sementes de papoila, resolvi usá-las para lhe dar um toque extra na apresentação final, acrescentando assim três colheres de sopa das minúsculas sementes dando-lhe um ar pintalgado, bem como uma textura interessante. Por curiosidade, incluir sementes de papoila na alimentação diária traz benefícios para a saúde cardiovascular, para o sistema imunitário, fortalecimento dos ossos e para o sistema nervoso, dada as suas propriedades nutricionalmente interessantes, como conter elevadas doses de ácidos gordos (ômega 3 e ômega 6), fibras, vitaminas do complexo B, A, E e C,  e minerais tais como cálcio, magnésio, manganês, zinco, cobre, potássio e fósforo. 

Depois desta simples dica sobre fazer um bolo e sobre os benefícios das sementes de papoila, arriscam a criar um bolo como o que eu criei? 

Se não arriscarem, sigam esta receita e acredito que não se vão arrepender. E, caso não tenham toranja, usem um citrino à escolha, com ou sem sementes de papoila, mas façam, pois não há nada como um bolo caseiro feito por nós para nos alegrar o dia.

Bom fim-de-semana! 


Ingredientes:
120g de açúcar amarelo
4 ovos
100 ml de óleo de girassol
2 c. sopa de leite ( uso sempre sem lactose)
1 toranja (sumo e raspa) = 160ml 
250g de farinha com fermento ( uso sempre a Branca de Neve)
1 c. chá de fermento em pó (uso sempre Fermento Royal)
1 pitada de sal
2 c. sopa de sementes de papoila
Manteiga e farinha para polvilhar a forma.

Utensílio: Inox, vara de arames e forma média de buraco


Preparação:

Não usei batedeira. Apenas uma vara de arames.

1. Pesar a farinha e peneirar junto com o fermento. Reservar.

2. Pré-aquecer o forno. Untar e polvilhar a forma. Reservar.

3. Numa taça larga deitar o açúcar, os ovos, a pitada de sal e bater com uma vara de arames, até obter um preparado homogéneo. Juntar o óleo, o leite, o sumo e a raspa da toranja. Voltar a bater com a vara de arames.

4. Adicionar a farinha e o fermento e envolver bem até obter uma massa homogénea. Deitar as sementes de papoila e envolver.

5. Verter na forma e levar ao forno a 180ºC. Cerca de 30 a 40 minutos ( Convém sempre fazer o teste do palito para avaliar a cozedura do bolo).



Bom Apetite!


quarta-feira, 19 de maio de 2021

"Vamos aprender a fazer massas base" - Massa Vinhê e uns Peixinhos da Horta e uns Beignets de Maçã



Voltando às massas base, aprendi a fazer a massa vinhê que é utilizada para envolver os alimentos antes de levar a fritar, ou seja, mais vulgarmente conhecida como polme.
Coloquei logo em prática aproveitando para fazer uma refeição com vegetais, que comia em casa da minha mãe. Assim que chegava a Primavera, lá vinha a travessa de legumes variados,  envolvidos numa polme e fritos. Lá comíamos os legumes encapotados, os famosos peixinhos da horta, a beringela, abóbora-menina, curgete, batata cozida que eram servidos com salada também variada. Uma das formas que a minha mãe usava para nos fazer comer legumes, aos quais torcíamos o nariz.
Quando aprendi a massa, recordei-me logo desse prato e claro que fazendo jus a boas memórias, lá o reproduzi dando uma nova roupagem às beringelas, curgete e ao feijão-verde, servido como a minha mãe fazia, num palito a imitar os jaquinzinhso fritos ( carapaus pequeninos que eram fritos espetados num palito), daí serem peixinhos da horta.
Desta vez uma receita de massa versátil que permitiu, no mesmo dia, um prato principal e uma sobremesa. Aproveitando a quantidade generosa de massa vinhê, fiz também (como a Manuela, a nossa formadora, ensinou), os Beignets de Maçã, que não são mais do que rodelas de maçã banhadas na massa e fritas, sendo depois passadas por açúcar e canela. Deliciosas simples ou acompanhadas de uma bola de gelado de baunilha.
Esta massa é suave e muito crocante. Claro que será uma receita para fazer de quando em vez, pois fritos cá por casa são muito raros, no entanto vale sempre a pena guardar a receita para quando for preciso, principalmente quando me der a saudade de um prato da minha infância. E, como nem sempre nem nunca, se um dia quiserem experimentar os peixinhos da horta ou os beignets de maçã, já sabem onde encontrar uma receita infalível!



Ingredientes: 
500g de farinha T55
6 ovos 
300 ml de cerveja
50ml de azeite
sal q.b.

Preparação:
1. Pesar e medir todos os ingredientes
2. Peneirar a farinha.
3. Colocar a farinha em fonte num inox.
4. Bater as gemas, com o azeite, o sal e a cerveja.
5. Abrir um buraco no meio da farinha e verter o preparado líquido.
6. Com a vara de arames mexer bem de dentro para fora até que a farinha fique toda incorporada.
7. Deixar repousar cerca de 30 minutos.
8. Bater as claras em castelo e incorporar as claras na massa.
9. A polme está pronta a utilizar.


Peixinhos da Horta

1. Arranjar 300g feijão verde retirando os fios e cortando em tiras finas. Levar a água a ferver uns 3 minutos para lhe dar uma fervura , retirar e passar por água fria e reservar,

2. Para ser mais fácil manusear e também pelo sentido estético, colocar num palito umas 3 tiras de feijão verde. Repetir o processo até acabar o feijão-verde. Reservar.

3. Cortar em rodelas finas uma beringela, e temperar com sal, permite assim que a beringela largue a água, bem como lhe tira o amargo. Reservar uns 10 minutos. Secar com papel absorvente de forma a tirar toda a humidade.

4. Colocar uma caçarola com óleo a ferver.

5. Passar os legumes na polme e fritar.

6. Escorrer em papel absorvente.

7. Empratar.


Beignets de Maçã

1. Descascar e descaroçar 3 maçãs. Regar com sumo de limão para não oxidarem.

2. Cortar em rodelas grossas (com a espessura de um dedo)

3. Passar as rodelas de maçã na polme e fritar.

4. Escorrer em papel absorvente.

5. Passar por uma mistura de açúcar e canela.

6. Servir a gosto.

( Se fizer esta receita no mesmo dia dos peixinhos da horta, fritar primeiro as maçãs e só depois os legumes)

Bom Apetite!


Fonte: Curso Preparação e confeção de massas base de cozinha - Manuela Pinto

segunda-feira, 17 de maio de 2021

"Inspirada por ... Isabel Zibaia Rafael" - Granola de Frigideira



Aprender a fazer, fazendo! 

Esta granola foi o resultado do desafio da Isabel Zibaia Rafael, do Blog Cinco Quartos de Laranja, que todos os domingos faz diretos da sua cozinha. De véspera reuni todos os ingredientes e na manhã de domingo lá estava eu a assistir ao direto e a fazer a minha granola.

Há muito que andava para experimentar, já com uma série de receitas anotadas para testar mas nunca mais fazia. Este fim-de-semana foi o dia sim e, só posso dizer que esta é mais uma experiência bem sucedida. Sabendo a  receita base, haja imaginação para dar azo a múltiplas combinações. Posso garantir que ficou deliciosa e sem dúvida será para repetir. É tão fácil que já não há desculpas para não ter granola em casa.

Se há pessoa inspiradora na cozinha, a Isabel é uma delas, portanto esta receita merece destaque no Bago de Romã, na rubrica recentemente criada dedicada a quem me inspira.

Se gostam de granola, guardem esta receita e experimentem, não tem como sair mal.

Boa semana!


Ingredientes:
200g de flocos de aveia grossos
1 c. sopa de azeite
50g de amêndoas
50 g de nozes pecan (usei nozes)
50g de sementes de girassol
50g de passas de uva
60g  de manteiga
60 g. de açúcar amarelo
2 c. sopa de mel ( usei xarope de ácer)
2 c. sopa de semente de chia ( usei sementes de papoila)
pitada de sal
canela q.b.


Preparação:
1. Cortar os frutos secos grosseiramente. Preparar todos os ingredientes ( Mise en place).
2. Numa frigideira larga (usei uma anti-aderente) deitar o azeite e quando quente juntar os flocos de aveia. Mexer sempre para que não queimem, mais ou menos cerca de 1 minuto. Devem tostar, mas não queimar. Retirar para um tabuleiro e espalhar para arrefecer e reservar.
3. Na mesma frigideira tostar os frutos secos e as sementes de girassol. Começar por deitar primeiro amêndoa, depois as nozes e por fim as sementes de girassol. Repetir o processo de mexer sempre para que não queimem, quando as sementes começarem a crepitar é sinal que está pronto a retirar do lume.. Deitar para um recipiente e reservar.
4. De seguida, usando a mesma frigideira, deitar a manteiga e quando derreter juntar o açúcar amarelo e o mel ou xarope de ácer. Mexer até que o açúcar se dissolva e que forme uma mistura homogénea.
5. Juntar os flocos de aveia ao preparado de açúcar e mexer bem para envolver todos os flocos de aveia. Ir mexendo sempre para que se soltem e não queimem. Deitar uma pitada de sal.
6. Envolver os frutos secos e as sementes entretanto reservados.
7. Juntar as sementes de chia ( eu substitui por sementes de papoila). Envolver, Deitar para um tabuleiro e espalhar bem para arrefecer antes de guardar em recipiente hermeticamente fechado. Polvilhar com canela.
8. Guardar em recipiente hermeticamente fechado


Notas a reter: 

  • Os flocos devem ficar tostados mas há que ter cuidado para não deixar queimar, bom como os frutos secos.
  • As quantidades de manteiga e açúcar e mel são importantes, logo não devem ser alteradas, pois são as quantidades exatas para obter a textura desejada, crocante e dourada.
Apreciação: Crocante, saborosa, aromática e sem dúvida viciante. Recomendo!



Bom Apetite!


Fonte: Isabel Zibaia Rafael - Blog Cinco Quartos de Laranja

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Bolinhos com cobertura de queijo creme e morangos


Um convite. Um lanche. Um dia especial. Construir memórias, laços que se estreitam, amizades que se tornam cada vez mais fortes, são família de coração.

Para recordar esse dia uns bolinhos criados para celebrar. Queques simples com cobertura de queijo creme e com morangos, a fruta da estação, dando assim um toque de frescura e cor.

Simples, delicados, coloridos e bem saborosos. Uma sugestão para uma sobremesa ou para acompanhar o café no final da refeição ou até para um chá a meio da tarde.

Não importa onde e como comer, o que conta mesmo é fazer e experimentar estas delícias. Quando provarem tenho a certeza que é receita que vão guardar de tão simples e boa que é! 

Bom fim-de-semana!




Ingredientes:
(Para 12 queques)
100g manteiga
100g de açúcar branco
100g de farinha com fermento
1. chá rasa de fermento em pó
Raspa de 1 laranja
2 ovos
12 Morangos 


Para a cobertura:
100g de açúcar em pó
50g de manteiga amolecida
200g de queijo creme

Preparação:
1. Numa tigela deitar a manteiga, o açúcar, a farinha, o fermento em pó, a raspa de laranja e os ovos. Bater tudo até obter um creme homogéneo. ( Nota, a colher de chá do fermento deve ser rasa para que os bolinhos cresçam uniformemente)

2. Com a ajuda de 2 colheres de sobremesa deitar no tabuleiro para queques forrado com forminhas de papel, ou caso de não ter as forminhas de papel, untar com manteiga e polvilhar com farinha previamente, levar ao forno, pré-aquecido a 180ºC, cerca de 15 a 20 minutos.

3. Deixar arrefecer. 

4. Fazer a cobertura. Bater o açúcar em pó com a manteiga amolecida, de seguida  juntar o queijo creme e bater novamente até obter um creme homogéneo. Colocar num saco pasteleiro e decorar os queques.

5. Por fim, colocar o morango cortado em cima do creme.




Bom Apetite!

quarta-feira, 12 de maio de 2021

" Vamos aprender a fazer massas base" - Bôla de Carne


Gosto muito de aprender. Em Abril frequentei mais um curso de formação para melhorar os meus conhecimentos culinários, cuja temática foi aprender a fazer as massas básicas de cozinha, as lêvedas e não lêvedas.
Aprendemos a fazer a  massa de pizza, a fresca, quebrada, folhada, areada, massa tenra, choux, brioche, vinhê, massa pão. Fizemos pizzas, lasanha, éclairs, tartes, bolachas, pastéis e numa das aulas aprendemos a fazer uma deliciosa Bôla de Carne, que foi um sucesso. Eu já a fiz duas vezes e num instante desapareceu.
Muito fácil,  saborosa e altamente viciante. Daquelas receitas a reter, pois além de ser simples confeção, é muito prática, comendo-se bem fria, com uma salada ou um sopa.
Boa como refeição e não só,  agora que o tempo está a melhorar e a pandemia a aliviar, não tarda chegam os  piqueniques e muitos lanches partilhados para festejar os reencontros depois de um Inverno confinados ao lar. Esta bôla é um óptimo recurso uma vez que é fácil de transportar, de conservar e, tenho quase a certeza absoluta que pouca gente recusará uma fatia.
 



Ingredientes: 
(A medida é feita em chávenas ( usei 1 chávena medida 250 ml = 1 cup)
1 chávena de ovos (4 ovos médios)
3 chávenas de farinha T55 (usei a Farinha Branca de Neve)
1/2 chávena de óleo de girassol ou azeite (usei metade de cada)
1 1/2 chávena de leite
1 c. chá de fermento em pó
1 pitada de sal
queijo fatiado ( 150g)
chourição fatiado (150g)
fiambre queijo fatiado (150g)
bacon fatiado (150g)

Precisamos de um Tabuleiro ( 30cm x 20cm)

Preparação:

1. Num inox deitar a farinha peneirada com o fermento e abrir um buraco no meio

2. Noutro recipiente preparar os líquidos. Bater os ovos com a pitada de sal, o óleo e o leite.

3. Verter o preparado líquido no buraco feito na farinha e com a vara de arames ir mexendo de dentro para fora até apanhar a farinha toda e obter uma massa homogénea.

4. Num tabuleiro retangular ( este tabuleiro é de 30 cm por 20cm), forrado com papel vegetal, deitar metade da massa e rechear com uma camada de fiambre, queijo, chourição e bacon, tudo em fatias finas).

5. Cobrir com a restante massa e levar ao forno pré-aquecido a 200ºC, cerca de 30 minutos.

6. Passados 10 minutos, retirar e pincelar com a gema de ovo para ficar com um aspeto dourado, pois assim a massa já está mais consolidada para receber a gema.

7. Convém fazer o teste do palito aos 25 minutos, pois a cozedura depende muito de forno para forno. No meu forno demora sempre mais tempo, logo o teste do palito é o melhor barómetro para validar a cozedura da bola.



Bom Apetite!


Fonte: Curso Preparação e confeção de massas base de cozinha - Manuela Pinto

segunda-feira, 10 de maio de 2021

" A Cozinha dos Amigos" - Bôla Vegana da Manuela

 

Na saga do curso da confeção das massas base, a Manuela, a nossa formadora partilhou connosco uma bôla vegan ou vegana.
Tinha tão bom aspeto que ficou logo agendada para experimentar. Como prometido iria para o blogue, e cá está ela na "Cozinha dos Amigos".
Testada e aprovada, por quem a provou, é assim uma boa alternativa para uma refeição simples,  acompanhada de uma sopa ou salada, para veganos e não veganos, para aqueles dias em que apetece variar ou  para as refeições sem carne, nem peixe. 
A vida pede equilíbrio e esta é uma boa sugestão porque não experimentar?

Ingredientes:
300g de farinha de trigo/espelta
60g de farinha de trigo sarraceno/grão / arroz
400 ml de bebida vegetal de soja
22g de fermento em pó
100g de pimento vermelho ( mistura de cores)
100g de azeitonas descaroçadas
150g de tofu fumado
azeite q.b.
1 c. café de curcuma ou açafrão das índias
1.c. chá de pimentão-doce
pimenta preta q.b.
alho em pó


Preparação:

1. Numa taça larga ou no inox, preparar a mistura seca. Deitar as farinhas peneiradas e o fermento em pó. Reservar.

2. Entretanto, cortar os pimentos em tiras e depois em cubos, as azeitonas em rodelas, o tofu em pequenos cubos e levar tudo a saltear numa frigideira larga.

3. Na farinha, fazer um buraco ao centro e verter a bebida vegetal, mexendo com a vara envolvendo de dentro para fora de forma a que o líquido agarre toda a farinha, até obter uma massa homogénea.

4. Misturar os legumes salteados com o tofu e verter numa forma de bolo inglês forrada com papel vegetal. Levar ao forno pré-aquecido a 180ºC cerca de 30 minutos ou até estar cozido ( fazer o teste do palito, pois no meu forno demorou 45 minutos, logo o tempo é variável conforme os fornos).

5. Retirar do forno e deixar arrefecer antes de desenformar.

6. Servir a gosto.



Bom Apetite!


Fonte: Curso Preparação e confeção de massas base de cozinha - Manuela Pinto

sexta-feira, 7 de maio de 2021

"Vamos aprender a fazer massas base" - Massa Areada e umas Bolachas Simples

 
No dia 2 de Maio foi Dia da Mãe e a data certa para testar a receita aprendida recentemente no curso de massas base,  a massa areada, a massa utilizada em tartes doces e  bolachas.
Esta massa é muito simples de fazer e que a meu ver é essencial ter no livro de receitas pessoal, pois em poucos minutos conseguimos umas deliciosas bolachas quer para consumo próprio, quer para uma oferta como estas feitas especialmente para as "minhas mães". 



Receita Massa Areada

Ingredientes:
500g de farinha 55
250g de manteiga
250g de açúcar
2 ovos +1 gema
1 c. chá de fermento em pó
raspa de limão

Deitar no inox a farinha peneirada, o fermento,o açúcar, a manteiga à temperatura ambiente cortada em cubos, os ovos e a raspa de limão.
Amassar tudo até obter uma massa homogénea.
Embrulhar em película aderente e levar ao frio no mínimo 30 minutos.



Areias 
(Rende 18 bolachas médias)

Ingredientes:
250g de farinha 55 
125g de açúcar
125 de manteiga
1 ovo inteiro + 1 gema
1 c. café de fermento em pó
Açúcar e canela para envolver antes de ir ao forno
Papel vegetal para forrar o tabuleiro

Preparação:
1. Numa taça ou inox deitar a farinha peneirada, o fermento em pó, a manteiga à temperatura ambiente, cortada em pequenos pedaços, o açúcar, o ovo inteiro e a gema.
2. Amassar até obter uma massa homogénea.
3. Colocar no frio no mínimo 30 minutos.
4. Preparar uma tabuleiro de forno forrado com papel vegetal.
5. Na hora de preparar as bolachas, retirar pequenas porções de massa e fazer bolinha do tamanho de nozes. Passar por açúcar e canela e dispô-las no tabuleiro espaçadas, pois ao cozerem expandem e ficam planas.
6. Levar a cozer a 180ºC cerca de 15 a 20 minutos.
7. Quando saem do forno, deixar arrefecer sobre uma rede própria para bolos/ bolachas.

Estas bolachas são muito fáceis e rápidas de fazer. Simples e saborosas, a receita que devemos ter sempre à mão para quando temos visitas inesperadas,  em que num instante acompanham um chá ou café ou até para servir como presente. Ficam lindas num frasco de vidro, que podemos reciclar e decorar a gosto. 
Com o fim-de-semana à porta, há sempre um bom motivo para fazer algo diferente e hoje deixo a minha sugestão: porque não fazer estas  bolachinhas?



Bom Apetite!

Fonte: Curso Preparação e confeção de massas base de cozinha - Manuela Pinto


terça-feira, 4 de maio de 2021

Cinquenta!

 

Hoje celebro 50 Primaveras!

Fazer 50 anos é uma felicidade!

Tenho saúde, vejo (com auxílio de lentes progressivas, tenho os óculos como os meus melhores amigos), ouço bem, ando com os meus próprios meios, tenho mobilidade, sou livre, tenho a mãe viva, o amor da minha vida, o amor e carinho da sogra, dos irmãos, dos compadres, dos afilhados e dos amigos do coração e dos conhecidos que tenho feito ao longo desta caminhada que se chama vida.

Tenho trabalho, comida na mesa e um tecto que me abriga.

Tenho a felicidade de ir à minha praia favorita, caminhar na areia molhada e beber toda a envolvência sagrada deste "happy place", onde sinto a leveza do ar e a luz do sol que me ilumina. Sei que Deus está em toda a parte e, é neste pedaço de céu  que me conecto em oração com Ele, na vastidão do mar que abraço.

Hoje não foi um dia bom, foi um dia muito bom, onde agradeço tudo o que tenho, com a certeza que uma grande parte do caminho já foi feita, mas com uma certeza maior que ainda tenho mais por fazer, com mais força, certezas e consciência do que sou e do que quero.

Não há receita única para a felicidade, mas a minha é a de viver cada dia como se fosse único, encantar-me com a beleza que me rodeia, sem  julgar, aceitar e compreender os desafios que a vida me coloca no caminho e ser sempre grata. Tenho problemas, ansiedade, medos e quem não os tem? Mas quando decidimos que as nuvens não ensombram o nosso dia, focando no sol que nunca deixa de brilhar, a vida passa a ter outro sabor.

Ser feliz é uma escolha diária e eu escolho ser feliz, hoje e todos os dias da minha vida!

Carpe Diem!


segunda-feira, 3 de maio de 2021

Peito de Frango Recheado com Requeijão de Cabra e Espinafres


A combinação de espinafres com requeijão é deliciosa, mas quando o requeijão é de cabra, o resultado  ainda é mais saboroso (isto para quem é apreciador).
Costumo usar esta mistura em massas e lasanhas mas desta vez serviram de recheio a uns suculentos peitos de frango.
Parece uma receita algo complicada mas é muito simples, apenas exige cuidado ao enrolar o bacon de forna a manter o peito recheado e, para não correr mal, nada como usar uns palitos. Depois levar a dourar na frigideira e terminar no forno. Visualmente bonito e mais simples não podia ser.
Nada transcendental e recomendado para quem quiser variar e apresentar um prato bonito para impressionar.
Mais uma solução para servir os singelos e versáteis peitos de frango e já agora um bom começo de semana!

 
Ingredientes:
(Serve 4 Pax/Pessoas)

4 peitos de frango
12 fatias de bacon (fininhas)
2 dentes de alho
1 requeijão de cabra
1 chávena de espinafres salteados 
sal, pimenta, q.b.
azeite q.b
1 c. sobremesa vinagre balsâmico
sumo de  limão ( meio limão dos pequenos)
1. c. chá de pimentão-doce




Preparação:

1. Temperar os peitos de frango, com sal, pimenta, alecrim, pimentão-doce, alho picadinho, o sumo de limão, um fio de azeite e o vinagre balsâmico. Deixar marinar no mínimo 30 minutos antes de cozinhar.

2. Saltear os espinafres com um fio de azeite.

3. Processar os espinafres com o requeijão de forma a fazer uma pasta. Temperar com sal e pimenta q.b.

4. Abrir os peitos de frango em borboleta, ou seja, sem os separar, de modo a receberem o recheio.

5. Rechear os peitos de frango com a pasta e fechar. Envolver com uma fatia de bacon e prender com um palito, se necessário.

5. Dourar os peitos na frigideira e depois levar ao forno cerca de 10 minutos a 220ºC.

6. Cortar o peito de frango em fatias e servir com acompanhamentos a gosto.


Bom Apetite!