Acelerados vamos no ritmo frenético da vida atual.
Não sei se sou só eu, mas sinto que depois da pandemia parece que tudo anda a uma velocidade maior. Sabem, sinto-me como se entrasse num comboio de alta velocidade e visse a vida a passar, como vemos pela janela, a paisagem distorcida, devido ao movimento.
As pessoas andam nervosas, ansiosas, cheias e tudo e de nada.
Em tempos deixava-me contagiar pela ansiedade do mudo e ficava igual, nervosa, irritada e doente. Dava por mim sempre triste e cansada.
Hoje não. Sorrio e faço todos os dias por ser feliz no dia que tenho.
Agora perguntam, o que mudou?
Nada, apenas eu e, a forma como passei a ver a vida e vivê-la.
Não mudei de emprego, tenho a mesma função, ganho o mesmo ordenado, aliás até tenho menos rendimento devido ao que todos vivemos neste momento, o fenómeno da inflação.
Nada mudou, apenas a forma como aprimorei a minha arte, de saber viver!
Saber viver é uma arte que se aprende e pratica. Sim, pratica, pois não adianta aprender, adquirir conhecimento sem o praticar na vida.
Em 2018, quando cansada de viver em ansiedade entrei em contacto a primeira vez com o Mindfulness, com o qual aprendi que uma das melhores dicas para acalmar uma mente inquieta era aprender a saber parar. Aprender a fazer Pause como quem carrega no botão de pausa de um comando, quando está a ver um filme e precisa de parar.
Assim aprendi e coloquei em prática todos os dias da minha vida.
"Parar? Não tenho tempo!" - quantas vezes proferi esta frase e nunca ganhei tempo, nem produtividade, nem motivação, nem alegria, nem saúde.
Com o "não tenho tempo" ganhei doença, ansiedade, tristeza e desmotivação, porque tudo o que não tinha me causava sofrimento.
Até que um dia disse PÁRA! E, quando aprendi a parar, a minha vida ganhou novo fôlego.
E é tão simples, como ao caminhar parar para apreciar uma flor, uma árvore, um pássaro, um pormenor da rua ou até um simples ir à janela e olhar o céu.
Estes poucos minutos, pacificam uma mente inquieta, provocada pela agitação do mundo que nos rodeia, pela azáfama da produtividade tóxica, pelo querer viver mais rápido para que o amanhã chegue.
Quando aprendemos a parar e a contemplar ganhamos vida, alegria e passamos a viver cada dia como único, cada momento como o único momento que temos.
Saber parar é preciso para a vida não nos consumir.
Sejamos nós a consumir a vida com alegria!
Boa Semana!
Obrigada Cristina pelas palavras sábias e conselheiras. Uma boa semana. Beijocas. ❤️
ResponderEliminarObrigada eu, pela visita e comentário. Fico feliz quando o que me faz sentido a mim, faz também para alguém e que o lê.
EliminarBoa semana. Beijinhos
Romã :*